quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

SenhorEgoSenhor




Poesia de brilho penetrante
Que vai fundo no que olha
Mas não no próprio fundo
Onde governa o hereditário Ego
Senhor solitário de nossas praias
Aqui se percebe a poluição do mar
Tomado pela mort
e das algas
Respira nosso oxigênio nos deixando o sal
Aqui a mudança deixa de ser utopia
Para se tornar necessidade imediata
A umidade do ar corrói nosso rotulo
Nosso tecido
A
fumaça resultante da queima de nossas idéias
Ganha dimensões entorpecentes
E nossa mente se apaga
Qualquer gole de água valerá a vida
E seremos felizes imediatamente
Se nos oferecem dividir um copo por toda a eternidade
Sim Senhor eu agradeço
A minha metade usarei para plantar sementes
Três gotas em minha boca
Vão aguçar o instinto de sobrevivência
Senhor hereditário Ego Senhor
Hoje não há Reformas
em igrejas
Nem altares que nos prendam os olhos
Mas Jesus temos aos milhões
Temos milhões e mais milhões
E temos termos para não haver extinção
Não de nossa terra
Mas a nossa mesma
A inteligência é dominar o medo
Com celas ou cédulas
A violência gera tentáculos inesperados
E o próprio coitado idealista
Vai ter sua cabeça decepada por suas garras
O Senhor Ego Senhor do feudo moderno
Compreenderá que criou uma praga incontrolável
E tardiamente mudará o destino
Tenho uma certa pena
Senhor Ego Solitário Senhor
De ver corpos sem vida
Resgatados do naufrágio
Antes mesm
o do espetáculo.

Um comentário:

Junior São Gonçalo disse...

Música, Atitude, Poesia...

CORDEL ELETRÔNICO!!!!

Valeu irmãos!!! Show!!!

TamoJunto!!!

Abração!!!

JUNIOR